
Mas conta-se na "Wiki" que os 'primitivos' habitantes desse território hoje conhecido pelo nome de Carinhanha, foram os índios caiapós, que tinham aldeia localizada nas terras carinhanhenses. Eles aqui viviam em completa harmonia, "quando, pelo ano de 1712, presumivelmente, nele penetrou pela primeira vez o homem civilizado".
Relatos orais de munícipes dão conta de que a "colonização" começou com a expedição dos bandeirantes, sendo mais famoso deles, Manuel Nunes Viana, vencedor dos paulistas, na Guerra dos Emboabas.
Em busca do rio das Velhas, Viana atingiu a margem esquerda do rio São Francisco e indo para o sul atravessou o mesmo na confluência com o rio Carinhanha ou Carunhenha, onde encontrou um aldeamento de índios caiapó, resultando numa luta sangrenta e fracasso dos índios. Aí o bandeirante fixou base para suas conquistas, local que posteriormente veio a ser o centro de intercâmbio entre a Bahia e o Estado de Minas Gerais.
Muitos queriam que o nome do local fosse "Carunhannha", isto é, "loca de sapo", entretanto, a maioria atribui o topônimo indígena à grande quantidade de aves de nome Carunhenha existente no lugar, hoje raramente encontradas nas margens das lagoas.
Outros já dizem que o nome é derivado de uma índia de nome Nhanha com a junção de um peixe, carí, dando assim o nome então de cainhanha. Em 1832, o "julgado" de São José de Carinhanha, pertencente à comarca do Rio São Francisco, foi elevado à categoria de vila, sendo criado também o município, com território desanexado do território de Barra do Rio Grande. Sua sede recebeu foros de cidade em 1909. Portanto, Carinhanha tem aproximadamente, 106 anos de existência (considerando o ano de 2015).
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